Invade minha mente, sem sequer pedir permissão.
Toma posse de minhas lembranças, se aproveita de meus desejos;
Se já está tão presente em mim, por que ainda o quero quando te vejo?
Por que outros são só outros, por que só penso em ti quando não está por perto?
Mas quando está próximo, me drogo com sua presença,
me envolvo tanto com minha overdose, que esqueço-me da abstinência.
Insisto em deleitar-me contigo,
olhar nos teus olhos e tentar ler teus pensamentos enclausurados
que se escondem na névoa de teu sofrimento.
És meu vício, és pior que qualquer cocaína,
enquanto você insistir em dopar-me, serás minha droga, minha sina.
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